"Minha vida é a história de um inconsciente que se realizou."
Carl Gustav Jung

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Não precisamos nos adaptar!




    "Se você tentou se adaptar a qualquer tipo de forma e não conseguiu, talvez você tenha muita sorte. É verdade que você pode ser um exilado de alguma espécie, mas sua alma está abrigada. Ocorre um estranho fenômeno quando a pessoa tenta se adequar e não consegue. Muito embora a criatura diferente seja rejeitada, ela ao mesmo tempo é empurrada para os braços dos seus verdadeiros companheiros psíquicos, quer se trate de uma linha de estudo, de uma forma de arte, quer de um grupo de pessoas. É pior ficar ali onde não nos sentimos bem do que vaguear perdida por um período em busca da afinidade psíquica e profunda de que precisamos. Nunca é errado ir à procura do que necessitamos. Nunca mesmo!" (Clarissa Pínkola Estés)


    Pessoalmente, eu nunca me adaptei! Lembro de tentar, tentar mesmo, mas não importava o que fizesse, nunca era o que queriam de mim. Isso me trouxe sofrimento, mágoa, revolta, solidão...até que descobri a incrível liberdade de ser eu mesma! E essa liberdade me empurrou para o trabalho que realizo hoje e para o encontro com minhas semelhantes, as Mulheres Selvagens. E, acreditem, valeu, e continua valendo a pena!
Daniela Bernardes

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

HISTÓRIAS...


"HISTÓRIAS...podem ensinar,corrigir erros,iluminar o coração,
oferecer um abrigo psicológico, promover mudanças e curar feridas..."
(Clarissa Pínkola Estés no livro Mulheres que Correm com os Lobos)

        A importância do ato de contar histórias não tem uma origem conhecida. Pelo que sabemos, o ser humano sempre sentiu uma necessidade imperiosa de relatar o que via, o que conhecia, o que imaginava. 
  Desde a arte rupestre, termo dado às mais antigas representações artísticas conhecidas, algumas datadas do período Paleolítico Superior (40.000 a.C.), que eram gravadas em abrigos, cavernas, ou também em superfícies rochosas ao ar livre, percebemos esse impulso em retratar, de algum modo, a interpretação humana do que o cercava.
  Com o desenvolvimento da linguagem, vieram as histórias contadas ao redor das fogueiras, e bem mais tarde, das lareiras. E com o surgimento da linguagem escrita, chegamos aos nossos amigos tão conhecidos, os livros. 
    Mas, toda a criança que teve a sorte de ser presenteada com uma mãe, um pai, ou mesmo uma avó que lhe contasse histórias na hora de dormir, sabe que nada supera esse prazer!
    Infelizmente, nos últimos anos, são cada vez menos adultos que reconhecem a importância de contar histórias para as crianças. A internet e a televisão substituíram esse momento, afinal, é muito mais fácil deixar que as crianças assistam o que querem, não é? Porém, o que essas mesmas crianças perdem em termos de imaginação e criatividade?
     Não há comparação possível entre assistir um desenho pronto, completo, mesmo com toda a tecnologia atual, e ouvir uma boa história, contada com cuidado e carinho, permitindo que os pequeninos imaginem, sonhem, criem cenários fantásticos e seres estapafúrdios em suas mentes, e interajam com a história, perguntando, sugerindo, representando, mudando-a a cada noite, enquanto elaboram, através dessas histórias e vivência, suas questões mais profundas. Sem deixar de lembrar que, enquanto isso, o vínculo com a pessoa que conta a história é fortalecido, renovado, e a relação de confiança e companheirismo se estabelece com muito mais intensidade do que aconteceria se, enquanto a mãe assiste a novela em uma sala, o pai assiste o futebol em outra, e a criança, sozinha em seu quarto, assiste seus desenhos!
      Tentem contar histórias aos pequeninos. Experimentem essa fantástica ferramenta de comunicação.Funciona, podem acreditar! Palavra de quem teve a sorte de ter uma maravilhosa mãe "Contadora de Histórias" na infância. Muito obrigada por isso, mamãe Eurides!
      

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

UM DOMINGO COM AS LOBAS

Encontro: O grupo acontecerá no dia 8 de dezembro, domingo, das 9h00 às 16h00. (Teremos uma hora para um lanchinho que fará parte das vivências) 



"Por isso, se precisarem, as mulheres pintarão céus azuis nas paredes da prisão. Se a meada queimou, elas fiarão mais. Se a colheita estiver destruída, elas farão semeadura imediatamente. As mulheres desenharão portas onde não houver nenhuma. E elas abrirão e passarão por essas portas para novos caminhos e novas vidas. Como a natureza selvagem persiste e triunfa, as mulheres persistem e triunfam!" Clarissa Pínkola Estés

Grupo de Mulheres: "Resgatando a mulher selvagem"


Com base na obra “Mulheres correm com os lobos” e através de contos e histórias de vários povos, as psicólogas Daniela Bernardes e Vanessa Maichin conduzirão um grupo destinado a mulheres que almejam resgatar
sua essência feminina e selvagem.
Partindo da idéia de que as mulheres têm uma natureza selvagem, criativa e profunda, esquecida por séculos de condicionamento social e repressão, o grupo visa trazer à tona a essência da feminilidade saudável, vigorosa e bela, que habita no íntimo de todas nós. E através desse processo, propiciar o autoconhecimento, estimular a auto-estima, e alcançar o que a psicologia junguiana chama de self, e a existencialista chama de autenticidade.
Em um projeto pioneiro, as psicólogas Daniela e Vanessa unirão duas abordagens da psicologia, e farão uma ponte entre ambas, permitindo que a alquimia dessas teorias resulte em um processo enriquecedor para as mulheres do grupo. (o trabalho pioneiro refere-se ao diálogo das abordagens Junguiana e Existencialista)
“A compreensão dessa natureza da Mulher Selvagem não é uma religião, mas uma prática. Trata-se de uma psicologia em seu sentido mais verdadeiro, um conhecimento da alma. Sem ela, as mulheres não têm ouvidos para ouvir o discurso da sua alma ou para registrar a melodia de seus próprios ritmos interiores. Sem ela, a visão íntima das mulheres é impedida pela sombra de uma mão, e grande parte de seus dias é passada num tédio paralisante ou então em pensamentos ilusórios. Sem, ela as mulheres perdem a segurança do apoio da sua alma. Sem ela, elas se esquecem do motivo pelo qual estão aqui; agarram-se às coisas quando seria melhor afastarem-se delas. Sem ela, elas exigem demais, de menos ou nada. Sem ela, elas se calam quando de fato estão ardendo. A Mulher Selvagem é um instrumento regulador, seu coração, da mesma forma que o coração humano regula o corpo físico.” (Estés, C. P. 1994. p.23)

Valor: 
2 cheques de R$ 150,00 ou
R$ 290,00 à vista 
Inscrição:
R$ 30,00
A inscrição deverá ser realizada através de depósito bancário.
Banco do Brasil. Agência: 1191-6 Conta Corrente: 14628-5 em nome de Vanessa Maichin.
Para confirmar a inscrição, é necessário enviar um e-mail para vanessamaichin@gmail.com contendo nome, telefone, e-mail e comprovante do depósito.
Local dos encontros:
Rua Comendador Paulo Brancato, 141 
Jardim Vila Mariana
(próximo ao metrô Vila Mariana)
Maiores informações:
Tel. 011/32073694 com Vanessa ou 98225 1003 com Daniela 
E-mail: vanessamaichin@gmail.com 
danibernardes@yahoo.com.br





sábado, 8 de dezembro de 2012

Novos grupos de mulheres em agosto



Grupo de Mulheres: RESGATANDO A MULHER SELVAGEM



    Com base na obra “Mulheres correm com os lobos” e através de contos e histórias de vários povos, as psicólogas Daniela Bernardes e Vanessa Maichin conduzirão um grupo destinado a mulheres que almejam resgatar
 sua essência feminina e selvagem.

    Partindo da idéia de que as mulheres têm uma natureza selvagem, criativa e profunda, esquecida por séculos de condicionamento social e repressão, o grupo visa trazer à tona a essência da feminilidade saudável, vigorosa e bela, que habita no íntimo de todas nós. E através desse processo, propiciar o autoconhecimento, estimular a auto-estima, e alcançar o que a psicologia junguiana chama de self, e a existencialista chama de autenticidade.

    Em um projeto pioneiro, as psicólogas Daniela e Vanessa unirão duas abordagens da psicologia, e farão uma ponte entre ambas, permitindo que a alquimia dessas teorias resulte em um processo enriquecedor para as mulheres do grupo. (o trabalho pioneiro refere-se ao diálogo das abordagens Junguiana e Existencialista)

    “A compreensão dessa natureza da Mulher Selvagem não é uma religião, mas uma prática. Trata-se de uma psicologia em seu sentido mais verdadeiro, um conhecimento da alma. Sem ela, as mulheres não têm ouvidos para ouvir o discurso da sua alma ou para registrar a melodia de seus próprios ritmos interiores. Sem ela, a visão íntima das mulheres é impedida pela sombra de uma mão, e grande parte de seus dias é passada num tédio paralisante ou então em pensamentos ilusórios. Sem, ela as mulheres perdem a segurança do apoio da sua alma. Sem ela, elas se esquecem do motivo pelo qual estão aqui; agarram-se às coisas quando seria melhor afastarem-se delas. Sem ela, elas exigem demais, de menos ou nada. Sem ela, elas se calam quando de fato estão ardendo. A Mulher Selvagem é um instrumento regulador, seu coração, da mesma forma que o coração humano regula o corpo físico.” (Estés, C. P. 1994. p.23)


Encontros:     
O grupo terá duração de 6 meses (24 encontros), iniciando na primeira semana após o carnaval e finalizando na última semana de julho. 

Opções de horários:

Segunda-Feira das 20h15 até às 22h15
Terça-Feira das 15h00 até às 17h00
Valor:     
6 cheques de R$ 290,00  ou R$ 1.600 à vista

Inscrição:
R$ 30,00
A inscrição deverá ser realizada através de depósito bancário.
Banco do Brasil. Agência: 1191-6 Conta Corrente: 14628-5 em nome de Vanessa Maichin.
Para confirmar a inscrição, é necessário enviar um e-mail para vanessamaichin@gmail.com contendo nome, telefone, e-mail e comprovante do depósito.

Local dos encontros:
Rua Comendador Paulo Brancato, 141     
Jardim Vila Mariana
(próximo ao metrô Vila Mariana)

Maiores informações:
(11)98225 1003 com Daniela
(11)3207 3694 - com Vanessa 
E-mail: danibernardes@yahoo.com.br ou
vanessamaichin@gmail.com


 

                            Depoimentos das Mulheres Lobas...
(Grupo finalizado em Novembro de 2012)

    “Querido grupo, vou me ausentar por um tempo, talvez meses, anos. Então vou aproveitar, neste último encontro, para falar de mim, porque agora tenho voz. Grupo, quando nos encontramos, haaaah pasmem... eu já tinha dor, eu já tinha angústia, eu já tinha falta...
Ahh grupo, vou embora feliz porque saio daqui com a mesma dor que iniciei os encontros, mas agora sei o que fazer com ela. Vou embora com saudade; saudade não é falta, saudade é nossa alma dizendo pra onde quer voltar. Vou continuar a minha vida e não vou mais me ausentar (de mim)...” Loba D.L.G.L

    “Não é fácil percorrer os caminhos que nos levam para dentro de nós mesmos, mas também é certo que esta dificuldade é a força que nos transforma. Resgatar a loba me deu a oportunidade única de revisitar conceitos e pré-conceitos, de exercitar esta capacidade tão feminina que é a minha intuição, que se bem não estava tão adormecida, apenas a tinha um pouco desacreditada dentro de mim. Obrigada meninas por este momento transformador” Loba H.C.

    “Nestes tempos de reflexão e contato com o meu eu, pude perceber o quanto a troca, o falar, o pensar nos remete ao conforto e aos nossos sentimentos. Ser loba, ser autêntica, ser brava e até desejar o mal de alguém, querer justiça, isso é o natural e o melhor do humano. Autenticidade é algo que não tem preço e algo difícil no meio da sociedade, mas é a melhor recompensa para quem vive e a experimenta. Quando iniciei no grupo já sabia e imaginava que seria importante na minha vida porque tinha a necessidade de me conhecer cada vez mais e de ser eu mesma e não me importar por ser julgada por isso. Aprendi que ficar brava, nervosa, dizer não, ter raiva não é ser má, chorar não é ser fraca, mas é respeitar a si própria. Foi maravilhoso estes momentos e que já deixam saudades pela história que construímos e sei que nunca acabará. Que eu possa ter mais momentos como esses que tive aqui neste grupo. Com muita intensidade, aprendizado e acima de tudo A MULHER LOBA”. Loba A.B.

     “Mergulho em minha alma... encontro com minhas personas... separação do que é meu e do que é do outro... lidar com a angústia (com sentimentos) que não é minha... identificação, reencontro e aceitação do feminino dentro de mim... fortalecimento do meu eu... acolhimento e compreensão por parte das colegas e facilitadoras... aceitação de minha fragilidade... exercício de dizer não e colocar limites... fluidez e leveza...” Loba A.C.A.

    “Uma possibilidade de encontro... resgate de memórias... possibilidade de ver diferente aquilo que parecia mesmice... uma sala com muitos espelhos (as outras lobas)... caos e ordem... gratidão eu tenho por todas as lobas lindas e maravilhosas que pude encontrar nessa experiência...” Loba S.M.G

sábado, 21 de abril de 2012

RESGATANDO A MULHER SELVAGEM




Grupo de Mulheres:

“Resgatando a mulher selvagem”

Com base na obra “Mulheres correm com os lobos” e através de contos e histórias de vários povos, as psicólogas Daniela Bernardes da Silva e Vanessa Maichin conduzirão um grupo destinado a mulheres que almejam resgatar sua essência feminina e selvagem.

Partindo da idéia de que as mulheres têm uma natureza selvagem, criativa e profunda, esquecida por séculos de condicionamento social e repressão, o grupo visa trazer à tona a essência da feminilidade saudável, vigorosa e bela, que habita no íntimo de todas nós. E através desse processo, propiciar o autoconhecimento, estimular a auto-estima, e alcançar o que a psicologia junguiana chama de self, e a existencialista chama de autenticidade.

Em um projeto pioneiro, as psicólogas Daniela e Vanessa unirão duas abordagens da psicologia, e farão uma ponte entre ambas, permitindo que a alquimia dessas teorias resulte em um processo enriquecedor para as mulheres do grupo.

“A compreensão dessa natureza da Mulher Selvagem não é uma religião, mas uma prática. Trata-se de uma psicologia em seu sentido mais verdadeiro, um conhecimento da alma. Sem ela, as mulheres não têm ouvidos para ouvir o discurso da sua alma ou para registrar a melodia de seus próprios ritmos interiores. Sem ela, a visão íntima das mulheres é impedida pela sombra de uma mão, e grande parte de seus dias é passada num tédio paralisante ou então em pensamentos ilusórios. Sem, ela as mulheres perdem a segurança do apoio da sua alma. Sem ela, elas se esquecem do motivo pelo qual estão aqui; agarram-se às coisas quando seria melhor afastarem-se delas. Sem ela, elas exigem demais, de menos ou nada. Sem ela, elas se calam quando de fato estão ardendo. A Mulher Selvagem é um instrumento regulador, seu coração, da mesma forma que o coração humano regula o corpo físico.” (Estés, C. P. 1994. p.23)


Encontros:

O grupo terá duração de 6 meses (24 encontros), iniciando na terceira semana de junho e finalizando na última semana de novembro. Os encontros acontecerão às 3ª feiras das 20h15 até às 22h00.

Valor:

6 cheques de R$ 250,00 ou R$ 1.400 à vista

Inscrição:

R$ 30,00

A inscrição deverá ser realizada através de depósito bancário.

Banco do Brasil. Agência: 1191-6 Conta Corrente: 14628-5 em nome de Vanessa Maichin.

Para confirmar a inscrição, é necessário enviar um e-mail para vanessamaichin@gmail.com contendo nome, telefone, e-mail e comprovante do depósito.

Local dos encontros:

Rua Comendador Paulo Brancato, 141

Jardim Vila Mariana

(próximo ao metrô Vila Mariana)

Maiores informações:

Tel. 011/32073694 ou 82251003

danibernardes@yahoo.com.br

domingo, 15 de abril de 2012

Dica de Livro - A Festa de Maria

    O livro "A Festa de Maria", de Rubem Alves, nos presenteia com 17 crônicas, de uma profundidade e beleza perfeitamente harmonizadas com a simplicidade com que são narradas.
    O autor, com formação em teologia e psicanálise, toma como ponto de partida poemas de Alberto Caeiro e Carlos Drummond de Andrade, metáforas do Tao Te Ching, Confissões de Santo Agostinho, trechos de Nietzche, e outros pensadores famosos de nossa história, e os entrelaça a filosofias e atitudes da doméstica Dona Maria, do pedreiro João Januário, do motorista de taxi Celso, e também às suas próprias experiências de vida.


    Assim, ele nos conduz a refletir sobre questões humanas básicas, e nos convida a repensar, sem preconceitos ou dogmas, em nossas crenças sobre a vida, sobre Deus, e sobre a sabedoria verdadeira, que brota do SER,  e não do TER.
    É uma surpresa extremamente agradável deparar com um autor que, apesar de seu título de doutorado e vasta cultura, não cai em uma armadilha bastante comum, que é o esnobismo intelectual e a depreciação de toda a cultura e sabedoria que não venha embasada por críticas favoráveis e publicações internacionais. Rubem Alves encontra o saber, a beleza, e o conhecimento, em tudo o que há ao redor dele. E nós podemos fazer o mesmo!



Editora Papirus
  

DESCULPAS

    Peço desculpas a todos que acessam o blog, por não ter conseguido manter fielmente a proposta da indicação de um livro novo por semana.
    Infelizmente, a agenda apertada, os problemas com a internet 3G, e várias outras questões contribuíram para que eu substituísse a proposta inicial por uma mais adequada ao momento que vivo.     
    Continuarei indicando livros que considero relevantes para o nosso mútuo crescimento e evolução, porém, sem uma quantidade estipulada por período. Paralelamente, espero contribuir mais com discussões de outros temas e indicações variadas.