"Minha vida é a história de um inconsciente que se realizou."
Carl Gustav Jung

sábado, 10 de março de 2012

Parabéns pela semana da mulher!

    Eu me orgulho de ser mulher! É algo que carrego comigo talvez desde sempre, essa alegria imensa de ser o que sou. Ainda criança, recordo bem, adorava me olhar nos espelhos, adorava a sonoridade do meu nome, adorava o fato de ter nascido mulher.
    Nunca invejei o masculino, como algumas coleguinhas de escola, nem tive vergonha do meu corpo, ou acreditei na tal história de Eva, que conta que através da mulher o mal chegou ao mundo. Do catolicismo, o que herdei foi um saudável respeito pela mãe de Jesus, a forte e bondosa Maria, e uma admiração irrestrita pela grandiosa Joana D'arc. Mulheres muito a frente de seu tempo, cada uma a sua maneira, ambas moldaram muito da minha noção do feminino. Aprendi com elas que há que ser forte, porém a força pode se apresentar de diversas maneiras, e nenhuma delas tem mais ou menos valor. Uma mulher com uma espada na mão, outra com o filho nos braços, e ambas podem enfrentar o mundo!
    Uma mulher selvagem é aquela que conhece a própria matilha, o próprio uivo, a própria força. Esteja essa força em parir ou adotar um filho, montar um negócio, gerenciar uma empresa, dançar, salvar animais, pintar um quadro, ou ainda em todas as alternativas anteriores, uma mulher selvagem se reconhece, e é brilhante naquilo que faz. Seja ela jovem ou velha, branca ou negra, dona de casa ou astronauta, ela merece a minha admiração. Pois ela sou eu, você, e todas nós!
"Todas nós temos anseio pelo que é selvagem. Existem poucos antídotos aceitos por nossa cultura para esse desejo ardente. Ensinaram-nos a ter vergonha desse tipo de aspiração. Deixamos crescer o cabelo e o usamos para esconder nossos sentimentos. No entanto, o espectro da Mulher Selvagem ainda nos espreita de dia e de noite. Não importa onde estejamos, a sombra que corre atrás de nós tem decididamente quatro patas."
Clarissa Pínkola Estés

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